Pequeno material que fala sobre a nossa história, descobrimento, tratados, capitanias hereditárias e muito mais.
Tudo isso faz parte de uma coleção didática. E estarei postando aqui pouco a pouco.
Não é muita coisa. Também não é um material completo, mas espero que possa ajuda-los sempre que possível.



sábado, 21 de julho de 2012

As capitanias hereditárias


Durante vários anos após o descobrimento, o Brasil permaneceu em relativo abandono pelos portugueses que estavam mais interessados em riquezas no Oriente. Tais riquezas foram, porém, tornando-se escassas, o que levou então Portugal mudar o foco e voltar-se para o Brasil. Além disso, nosso território era constantemente visitado pelos franceses, que vinham recolher pau-brasil.
O rei de Portugal resolveu colonizar a terra descoberta. Enviou, então, uma flotilha de cinco navios, comandada por Martim de Afonso de Sousa, que, em 1532, fundou a Vila de São Vicente, sendo assim a primeira cidade brasileira.
Depois, Portugal tentou o sistema de capitanias hereditárias, que até então havia dado certo em outras colônias. Constituía esse sistema em dividir um território em várias partes, ficando cada uma com um responsável. Chamavam-se capitanias hereditárias, porque passavam, por herança, de pai para filho.
Eram as seguintes as capitanias hereditárias do Brasil, com seus donatários;
1.       Maranhão (1º parte), Aires da Cunha e João de Barros
2.       Maranhão (2º parte), Fernão Álvares de Andrade.
3.       Ceará, Antonio Cardoso de Barros.
4.       Rio Grande do Norte, Aires da Cunha e João de Barros.
5.       Itamaracá, Pedro Lopes de Sousa
6.       Pernambuco, Duarte Coelho.
7.       Ilhéus, Jorge de Figueiredo Correia.
8.       Porto Seguro, Pero de Campos Tourinho.
9.       Espírito Santo.
10.   São Tomé, Pero de Góis.
11.   São Vicente (em duas partes), Martim Afonso de Sousa.
12.   Santo Amaro, Pero Lopes de Sousa.
Apenas duas dessas capitanias prosperaram: a de São Vicente e a de Pernambuco. Entre outros motivos do fracasso das demais, estava agressão dos indígenas, que não aceitavam os colonizadores.

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