Durante
vários anos após o descobrimento, o Brasil permaneceu em relativo abandono
pelos portugueses que estavam mais interessados em riquezas no Oriente. Tais
riquezas foram, porém, tornando-se escassas, o que levou então Portugal mudar o
foco e voltar-se para o Brasil. Além disso, nosso território era constantemente
visitado pelos franceses, que vinham recolher pau-brasil.
O rei de
Portugal resolveu colonizar a terra descoberta. Enviou, então, uma flotilha de
cinco navios, comandada por Martim de Afonso de Sousa, que, em 1532, fundou a
Vila de São Vicente, sendo assim a primeira cidade brasileira.
Depois,
Portugal tentou o sistema de capitanias hereditárias, que até então havia dado
certo em outras colônias. Constituía esse sistema em dividir um território em
várias partes, ficando cada uma com um responsável. Chamavam-se capitanias
hereditárias, porque passavam, por herança, de pai para filho.
Eram as
seguintes as capitanias hereditárias do Brasil, com seus donatários;
1. Maranhão
(1º parte), Aires da Cunha e João de Barros
2. Maranhão
(2º parte), Fernão Álvares de Andrade.
3. Ceará,
Antonio Cardoso de Barros.
4. Rio
Grande do Norte, Aires da Cunha e João de Barros.
5. Itamaracá,
Pedro Lopes de Sousa
6. Pernambuco,
Duarte Coelho.
7. Ilhéus,
Jorge de Figueiredo Correia.
8. Porto
Seguro, Pero de Campos Tourinho.
9. Espírito
Santo.
10. São
Tomé, Pero de Góis.
11. São
Vicente (em duas partes), Martim Afonso de Sousa.
12. Santo
Amaro, Pero Lopes de Sousa.
Apenas duas
dessas capitanias prosperaram: a de São Vicente e a de Pernambuco. Entre outros
motivos do fracasso das demais, estava agressão dos indígenas, que não
aceitavam os colonizadores.
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