Diante do
insucesso de quase todas as capitanias, Portugal, preocupado com a colonização
do território brasileiro, resolveu instituir o Governo-Geral, que ficou sediado
na Baia de todos os santos, onde se encontra atualmente a cidade de Salvador,
Bahia.
Tomé de
Sousa foi o primeiro governador geral, nomeado pelo rei Dom João III. Sua
chegada à Bahia deu-se em 29 de março de 1549. Tomé de Sousa determinou a
construção de uma cidade fortificada para abrigar a sede do governo, à qual deu
o nome de Salvador.
Juntamente
com Tomé de Sousa vieram alguns jesuítas, com a intenção de catequizar os
índios. A ele se deve a instalação do primeiro bispado brasileiro.
Outra de
suas realizações foi à elevação à vila do povoado de Santo André da borda do
Campo, que João Ramalho havia fundado em 1532.
Duarte da
Costa foi o segundo governador-geral. No período do seu governo em 25/01/1554,
o Padre Manoel da Nóbrega e o Padre José de Anchieta fundaram o colégio de São
Paulo, que posteriormente viria a se transformar na atual cidade de São Paulo.
Outros
fatos importantes registrados no decorrer da sua administração foram à revolta
dos índios no litoral, em 1555 e a invasão francesa.
Mem de Sá
foi o terceiro governador-geral, e começou a sua administração em 1558. Deu
combate a rebelião dos índios e mandou destruir Santo Andre da Borda do Campo.
Seus habitantes e a Câmara Municipal foram transferidos para as proximidades do
Colégio de São Paulo. Também coube a ele, em 1567, expulsar os franceses que
tinham se estabelecido no Rio de Janeiro. A fim de participar dessa luta,
Estácio de Sá, sobrinho de Mem de Sá, veio para o Rio de Janeiro. Aí, perto do Pão de Açúcar, construiu uma
povoação. Foi transferida para o morro do Castelo, e transformou-se na cidade
do Rio de Janeiro.
Esses três
governadores-gerais tiveram, portanto, um papel relevante na colonização do
nosso território.
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