Pequeno material que fala sobre a nossa história, descobrimento, tratados, capitanias hereditárias e muito mais.
Tudo isso faz parte de uma coleção didática. E estarei postando aqui pouco a pouco.
Não é muita coisa. Também não é um material completo, mas espero que possa ajuda-los sempre que possível.



quinta-feira, 19 de julho de 2012

Descobrimento


      Quando o ano de 1500 estava por terminar, Portugal e Espanha demonstravam grandes interesses em conseguir riquezas. Isso, naturalmente, incentivou o sistema de navegação, pois era o único modo de conseguir recursos para o tesouro.
      O continente Asiático e Africano eram tradicionais fornecedores de vários produtos aos europeus. Os italianos, intermediários desses produtos, foram prejudicados quando os turcos passaram a dominar as rotas da região.
      A conseqüência desse domínio foi incentivar os europeus a encontrar outros caminhos, livres da presença dos turcos.  
Levado por esse motivo, ou seja, de encontrar um caminho diferente para a Índia Cristovão Colombo chegou a América, em 12 de outubro de 1492. Segundo consta, sempre julgou ser uma parte da Índia.
 Vasco da Gama, navegador português, conseguiu, em 1498, descobrir um novo caminho para as Índias. Passados dois anos, Pedro Álvares Cabral comandou uma expedição com o objetivo de repetir o feito histórico.
Cabral comandava uma esquadra de treze navios, tripulados por 1.200 homens. Houve um desvio da rota predeterminada, o que levou a esquadra aproximar-se do Brasil. A esquadra havia partido de Lisboa em 9 de março de 1500.
Os primeiros sinais de terras próximas surgiram em 21 de abril. Eram vegetais características de terras litorâneas. Em 22 de abril, algumas aves voaram sobre a esquadra, uma indicação segura de que bem perto existia terra firme.
Á tarde do mesmo dia, foi avistado um grande monte, que, por ser época da páscoa, recebeu o nome de monte Pascoal. Logo depois foi avistado o litoral do Brasil, em região da atual Bahia. Era uma quarta-feira. Por haver julgado que a terra descoberta não passava de uma ilha, Cabral deu-lhe o nome de ilha de Vera Cruz. Mais tarde, tendo-se idéia da grande extensão do território descoberto, este passou a ser denominado de Terra de Santa Cruz, e finalmente Brasil, em razão da grande quantidade de pau-brasil, do qual se obtinha uma tinta cor de brasa, empregada então em tinturaria.
Para alguns estudiosos, o Brasil já era conhecido antes do descobrimento, e a intenção de Cabral foi tomar posse oficialmente do território em nome de Portugal.
Em 23 de abril, os navios chegaram mais perto do litoral, e coube a Nicolau Coelho fazer os primeiros contatos com os indígenas. No dia 24, a esquadra navegou até a baia que Cabral chamou de Porto Seguro. Hoje, denomina-se Cabrália.
Nicolau Coelho, agora juntamente com Bartolomeu Dias, realizou, no dia 25, relacionamento com os nativos. Dois indígenas tinham sido levados até Cabral, e não demonstravam nem uma agressividade. Constatando a amistosidade dos habitantes, os descobridores desembarcaram.
A primeira missa no Brasil foi celebrada em 26 de abril, num ilhéu hoje conhecido por coroa vermelha. O celebrante foi Frei Henrique Coimbra. Em primeiro de maio, ele celebrou a segunda missa, já no continente.
Em 2 de maio, a esquadra partiu para Índia. Permaneceram no território alguns condenados por vários crimes, em Portugal, dos quais nada mais se soube, acreditando-se que foram mortos pelos índios.
Coube ao escrivão da esquadra, Pero Vaz de Caminha, escrever uma carta ao rei de Portugal, Dom Manuel, relatando minuciosamente o descobrimento. Gaspar de Lemos foi incumbido de regressar a Portugal com a carta, para que fosse informado sem demora. 

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