Pequeno material que fala sobre a nossa história, descobrimento, tratados, capitanias hereditárias e muito mais.
Tudo isso faz parte de uma coleção didática. E estarei postando aqui pouco a pouco.
Não é muita coisa. Também não é um material completo, mas espero que possa ajuda-los sempre que possível.



sexta-feira, 27 de julho de 2012

O endurecimento do regime


Com a morte de D. José I, como já foi dito antes, sua esposa D. Maria I subiu ao trono. Sua posse real representou a retomada de uma política dura em relação ás colônias, particularmente ao Brasil. Dizendo de um modo mais direto, representou um retrocesso no desenvolvimento da nação. Aliás, na segunda metade do século XX, passamos por situações parecidas, geralmente ditadas pelos interesses estrangeiros (em particular pelo tão conhecido Fundo Monetário Internacional, o famigerado FMI).
Em 1785, a rainha retrógada expediu um alvará, determinando que fossem fechadas as manufaturas que aqui houvesse com exceção daquelas que fabricavam algodão grosseiro para as vestimentas dos escravos. D. Maria I retomou o regime monárquico absolutista, onde os reis governam com base estritamente determinada em seu poder pessoal.  É claro que essas medidas não agradaram em nada o povo daqui, exceto aqueles que estavam a serviço do poder.
Enquanto isso, na Europa, as idéias dos pensadores iluministas ganhavam terreno. Por influencia desses pensadores foram depostos e executados, em 1789, os reis franceses Luís XVI e Maria Antonieta durante, durante a Revolução Francesa. Um pouco antes, em 1776, nossos vizinhos os Estados Unidos da America proclamaram sua independência da Inglaterra.
Essas idéias iluministas chegavam ao Brasil, exatamente num momento de opressão. Um momento onde os moradores daqui começaram a se preocupar com uma idéia nova, a de ser brasileiro (e não mais luso-brasileiro). Começou a nascer uma consciência nacional que viria desencadear alguns movimentos de revolta. Dentre eles o mais notável da época foi a Inconfidência Mineira. A inquietação maior se concentrou na capitania de Minas porque havia ameaça da Derrama.
O encarregado de bancar o carrasco da rainha foi um governador que subiu ao poder na capitania em 1788, o Visconde de Barbacena. Ele trazia instruções severas para verificar por que arrecadação de ouro estava caindo, e também para ser muito duro com aqueles que estavam com seus impostos atrasados. Sua chegada azedou ainda mais o humor dos minérios descontentes.  

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